quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

HAPPY NEW YEAR


"...Roda mundo, roda gigante;
Roda moinho, roda pião;
O tempo rodou num instante;
Nas voltas do meu coração..."


terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Olhar

verbo transitivo

1. fixar os olhos em; observar; mirar
2. fazer por ver
3. estar voltado para; encarar
4. pesquisar; examinar
5. considerar; contemplar; ponderar
6. reparar em
7. velar; vigiar


verbo intransitivo


1. dirigir a vista
2. estar na direcção (de)
3. atender; considerar
4. ocupar-se (de)
5. importar-se
6. dispensar benevolência


verbo pronominal

mirar-se

nome masculino

1. aspecto dos olhos
2. acto de fixar os olhos em
3. modo de fixar os olhos em
4. olhado;


olhar para a frente pensar no futuro;
olhar por cuidar de, proteger;
não olhar para trás não hesitar;
olhe! exclamação que serve para chamar a atenção


(Do lat. *adoculáre, de ad+oculáre, «dar vista a; esclarecer»)

http://www.infopedia.pt

JUMP

Philippe Halsman





“ ... o importante é que a reflexão seja um instrumento dinamizador entre prática e teoria. Porém, não basta pensar, refletir, o crucial é fazer com que a reflexão nos conduza à ação transformadora, que comprometa-nos com nossos desejos, nossas opções, nossa história.”

“Mediados por nossos registros armazenamos informações da realidade, do objeto em estudo, para poder refleti-lo, pensá-lo e assim aprendê-lo; transformá-lo; construindo o conhecimento antes ignorado.”

Madalena Freire

Blog: Ingrediente sem Receita

sábado, 27 de dezembro de 2008

“Fotografar e desenhar - fazendo um paralelo - a fotografia é, para mim, a impulsão espontânea de uma atenção visual perpétua, que capta o instante e sua eternidade. O desenho elabora por sua grafologia o que a nossa consciência captou daquele momento. A fotografia é uma ação imediata; o desenho uma meditação”

Henri Cartier- Bresson

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

"A minha paixão nunca foi pela fotografia "em si mesma", mas pela possibilidade, ao esquecer de si mesmo, de registar numa fracção de segundo a emoção propiciada pelo tema e a beleza da forma, quer dizer, uma geometria despertada pelo que é oferecido.
O disparo fotográfico é um dos meus blocos de esboços. "

Henri Cartier-Bresson





segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Blackbird - The Beatles

Blackbird singing in the dead of the night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise.

Blackbird singing in the dead of the night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird singing in the dead of the night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arive
You were only waiting for this moment to arive
You were only waiting for this moment to arive.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Fotografia e memória - Lendo fotografias
Por Yuri Bittar
http://www.yuribittar.com

O que a foto mostra? A fotografia mostra os objetos, pessoas e lugares presentes na cena, sua relação espacial, cores, formas e luzes. Isso é o que ela mostra e é muito diferente do que ela diz. Então o quê uma fotografia nos diz?
O que ela nos diz depende do nosso repertório, dos nossos conhecimentos, da nossa intenção para com a imagem, da nossa disposição em prestar atenção á foto, enfim, é algo que se constrói entre nossa mente e a imagem. A legenda ainda, se houver, é outra informação. A legenda não é uma verdade. Ela é o que foi escolhido para ser dito.

O que a foto não mostra? A foto não mostra quem a fez, como, por que, com que equipamento, em que condições, ás vezes nem quando ou onde.

O que a foto dá a entender? Parte do que ela não mostra podemos supor. Pelo cenário podemos supor o local, a época. Pelas características da imagem podemos imaginar o equipamento e até que fez a foto e sob qual intenção.

Ao estudar uma imagem devemos saber para quem ela foi feita, para quê ela deveria ser vista e o que ela impactou sobre quem a observou, no seu contexto original. Ao examinarmos uma foto de cartão postal por exemplo, temos que entender como aquela imagem foi vista na época em que foi feita.

Mas é importante obtermos o maior numero de informações possível, pois uma imagem simplesmente jogada e sem informações pode nos dar pistas falsas. Segundo Cássia Denise Gonçalves, em seu artigo “O Nome das Coisas”, uma fotografia fora de seu contexto pode nos iludir, podemos ver uma representação diferente do que o autor da foto teve intenção de produzir, e diferente também do que viu o espectador original da foto.


(Para ler o texto completo entre aqui )

A Fotografia em Preto e Branco - Artigo de Yuri Bittar

A. Porque ainda se usa fotografia em preto-e-branco ?
A fotografia nasceu em preto e branco, ou preto sobre o branco, no inicio do século 19. Todos os princípios da fotografia foram descobertos ou desenvolvidos antes do surgimento da fotografia colorida.
Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram como o daguerrótipo, aproximadamente na década de 1830, até os filmes PB (preto-e-branco) atuais, houve muita evolução técnica, e diminuição dos custos. Os filmes atuais hoje têm uma grande gama de tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso as fotos feitas com filmes PB são superiores ás fotos coloridas “transformadas” em PB.
Com o surgimento dos filmes coloridos, popularizados a partir da década de 1960, muito se falou no fim da fotografia preto-e-branco. Mas nós sabemos que isso não aconteceu, e ainda hoje se usa muito a fotografia PB. Mas como ela sobreviveu? Porque ainda se tiram fotos em PB se existe filme colorido?
Alguns fatores que contribuíram para isso:
- a fotografia em PB se tornou uma opção artística
- os filmes PB tem maior riqueza de tons
- a falta de cor torna a imagem registrada mais distante do nosso olhar (colorido), o que facilita a busca de um registro além da realidade, ou de outra realidade. Seria a poesia fotográfica.
- a fotografia em PB facilita a abstração das imagens, o que nos permite criar algo que não é um registro, mas sim algo novo, algo por si mesmo.
- Uma fotografia PB dura mais tempo, aprox. 200 anos, contra 100 da colorida.
- a fotografia em PB e tornou um diferencial
- a fotografia em PB desperta saudosismo
- sem a presença das cores podemos perceber melhor as formas, expressões e tonalidades
- outros aspectos ainda poderiam ser destacados, já que cada um pode ver outros fatores.

B. Porque a fotografia em Preto-e-branco ainda é usada em casamentos?
Quando nos preparamos para casar, nos preocupamos muito em registrar esse dia tão especial e maravilhoso, por isso procuramos um fotógrafo. Mas não queremos fotos quaisquer, e não queremos fotos comuns, como aquelas que costumamos tirar nas férias ou em aniversários das crianças. Queremos fotos de qualidade, sensíveis, diferentes e originais. Por isso procuramos um
profissional.
Mas se queremos fotos que realmente se diferenciem que sejam “artísticas”, “jornalísticas”, românticas e sensíveis, poderemos pensar em fotos PB. Isso porque as fotos PB tem um clima mais atemporal, eterno, assim como esperamos que seja nosso amor. O casamento de certa forma deve ser em preto-e-branco, pois durará mais tempo, terá uma aparência que não envelhece, será
diferente, admirável e sensível, e poderemos prestar mais atenção á sua forma do que suas cores. Você já reparou como as fotos em preto-e-branco transmitem mais emoção? A falta de for pode revelar outras coisas!


Yuri Bittar
Designer / Fotógrafo / Historiador
http://www.yuribittar.com
http://www.2communication.com

Texto retirado do site: Confederação Brasileira de Fotografia

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Navegando pela net, encontrei este flickr :Balakov .
O fotógrafo recriou clássicos da fotografia com Lego.







Em sua procura pelo eterno Claudia Andujar leva para suas imagens a compreensão, a angústia, os devaneios dos que aqui vivem em busca da verdade. Toda a continuidade de vulnerabilidade do Ser produz um som visual em movimento. O drama, os cortes, o modo de buscar o enquadramento, aliando razão e intuição, e os personagens se arredondam para falar de uma incessante busca pela compreensão. Há reflexos na fotografia de Andujar tanto quanto no pensamento de Brecht: "O destino do homem é o próprio homem."

texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Claudia_Andujar

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ah, o céu!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Essa Moça Tá Diferente - Chico Buarque

Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Eu cultivo rosas e rimas
Achando que é muito bom
Ela me olha de cima
E vai desinventar o som
Faço-lhe um concerto de flauta
E não lhe desperto emoção
Ela quer ver o astronauta
Descer na televisão
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Que ela só me guarda despeito
Que ela só me guarda desdém
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Se do lado esquerdo do peito
No fundo, ela ainda me quer bem

Essa moça tá diferente (etc.)

Essa moça é a tal da janela
Que eu me cansei de cantar
E agora está só na dela
Botando só pra quebrar

Mas o tempo vai (etc.)

Diabo no Corpo - Pedro Abrunhosa

CORPO!
COMO UM MAPA SAGRADO
EM TI DESENHO O PECADO
ESCREVO NO MUNDO
NO MEU CORPO...

COM UM TOQUE DIVINO
FAçO DA PELE O DESTINO
SENTE NAS MãOS
ESTE MEU CORPO
UMA ESTáTUA ARDENTE
E A CADA TOQUE TEU...

ATé A PASSARELA DEVAGAR
SE VAI ABRIR POR TI
E TODA A MúSICA QUE OUVIRES
IRá SER POR EXISTIRES
SEMPRE QUE DIGO:
UHUUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
OH! OH! OH!...

LEVA MEU CORPO
POR UM MOMENTO ETERNO
FAZES-ME A VIDA UM INFERNO
ESCONDO UM LOUCO
NO MEU CORPO
UM INFINITO PRAZER
POR ISSO:
"QU'EST-CE QU'ON VA FAIRE?".
Só TENHO TEMPO
PR'O O MEU CORPO
COMO UMA SOMBRA INQUIETA
E NESSA VOZ DISCRETA...

ATé A PASSARELA DEVAGAR
SE VAI ABRIR POR TI
E TODA A MúSICA QUE OUVIRES
IRá SER POR EXISTIR
SEMPRE QUE DIGO:
UHUUUUUU! AH! AH!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO...

UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
(TENHO O DIABO NO CORPO!)...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Umbigo

Composição: Lenine / Bráulio Tavares

Umbigo meu nome é umbigo
Gosto muito de conversar comigo
Umbigo meu nome é espelho
Não dou ouvidos nem peço conselhos
Umbigo meu nome é certeza
Só é real o que convém à realeza
Umbigo meu nome é verdade
Sou o dono do mundo e o rei da cidade

Umbigo meu nome é umbigo...
Umbigo meu nome é umbigo...

Eu sou mais eu! dê cá um close no narciso
Umbigo meu nome é umbigo
Me peça tudo, só não peça para ter juízo
Umbigo meu nome é umbigo
Não sei de nada além de mim: o amor é cego
Umbigo meu nome é umbigo
Vivo na sombra e água fresca do meu ego
Eu vou andando, e quem quiser que acerte o passo
Faça o que eu digo, e eu me concentro no que faço
Se um dia o mundo pegar fogo eu salto antes
E dou adeus a seis bilhões de figurantes
Umbigo meu nome é umbigo
Quem está contra mim também está comigo
Umbigo meu nome é guru
Eu caí do céu foi pra mandar em tu
Umbigo meu nome é umbigo
O mundo perde o freio, e eu nem ligo
Comigo só não vai quem já morreu
Umbigo meu nome sou eu

domingo, 14 de dezembro de 2008

Levitando...

Pendurada...



sábado, 13 de dezembro de 2008

Esta é a foto:

Este é o equipamento que o fotógrafo usa para fazer essa e outras fotos com líquidos:


O flickr do fotógrafo: http://www.flickr.com/photos/fotoopa_hs/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

(...) "Em princípio, a fotografia se distingue pelo fato de que a cada ponto da superfície-imagem corresponde um ponto que lhe é exterior. (...) Toda fotografia exibe - "por si própria" - um sistema de coincidências, e como se sabe, sobre estas coincidências repousa em última análise a possibilidade de experiência do mundo real. (...) Esta limitação artística da informação estética da fotografia espelha-se no fato de que, sempre que a fotografia proporciona efetivamente o belo artístico, ela o faz como belo artístico generalizado no sentido de forma e estrutura, ou, em termos hegelianos, como "eco" de uma beleza escolhida da natureza ou de um belo artístico escolhido. Enquanto que a pintura não possui necessariamente um problema do mundo exterior, podendo ser uma representação ou imitação de mundos possíveis, não meramente reais, a fotografia, em princípio, tem sempre que lidar com um "problema do mundo exterior". Existe sempre um mínimo, pelo menos um mínimo desse mundo exterior na fotografia; absoluta abolição do mundo lhe é impossível. (...) Será talvez a consciência desse fato que nos dá a impressão de que a novidade e a originalidade de uma informação estética, em síntese: sua surpreendente inovação, estão mais próximas, como princípio, na pintura do que na fotografia."
© Max Bense (Pequena Estética, 1971)

www.umpostalparaumamigo.blogspot.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2008




Fotos de Adriana Crispim

sábado, 6 de dezembro de 2008

Fotografia e educação

Há um tempo atrás ouvi que as pessoas aprendem através de diferentes canais. Cada um tem um sentido mais apurado, a visão para alguns, o tato, o olfato, a audição e a degustação para outros, é preciso identificar o canal de cada um para então ensinar. Uns são mais comuns, outros nem tanto e eu tenho levado isso para a sala de aula. Percebo alguns desses caminhos muito fortes entre as crianças e percebo em mim também. Canais que me sensibilizam e me fazem aprender, crescer.

O mais forte em mim é a visão. Há anos ouço de diferentes pessoas que tenho um jeito observador, que vejo muito além, mas também tenho um grande defeito: muitas vezes guardo esta observação só pra mim. Algo a ser trabalhado.

Mas esse olhar observador me levou para a fotografia. Fico fascinada com as formas, cores, luzes, contornos e possibilidades.

“A linguagem da fotografia é a linguagem do ver. Do visto. O que, afinal, um fotógrafo expressa é o seu modo de ver o mundo. E podemos ver com mais ou menos inteligência, com mais ou menos sensibilidade, com mais ou menos originalidade, mais ou menos espontaneidade.
Ver é um ato intencional e criativo, exige vontade e motivação interior. Geralmente os fotógrafos são pessoas que se deleitam com o ver. Ver com profundidade significa compreender…”

Encantada por essa linguagem, totalmente ligada ao olhar, comecei a fazer ligações entre as duas áreas, fotografia e educação.

Há 13 anos trabalho com Educação e há 13 anos sou fascinada pelo ato de educar, trabalhar com crianças, participar do processo de construção do conhecimento de várias pessoas e com isso, a cada ano que passa, vou crescendo, me transformando e aprendendo cada vez mais.

A minha paixão pela educação está entre muitas coisas, pelo olhar. Esse olhar de bruxo que nós temos, capaz de florescer ou murchar um aluno. Um olhar ora intuitivo e na grande maioria das vezes, e ainda bem que é assim, um olhar cheio de intenção.

No dia-a-dia da sala de aula o olhar está presente. É o instrumento fundamental para as intervenções, trabalhar as diferentes situações do cotidiano, sejam elas pedagógicas ou emocionais. É com olhar que damos o primeiro passo para o vínculo, é com o olhar que descobrimos o grupo, seus encantos e suas dificuldades, é com olhar, observação e tato que vivemos e convivemos com o outro.

“Não vemos, porém, apenas com os nossos olhos. Podemos fazê-lo com a totalidade do nosso ser. Ver é sempre dinâmico. Reconhece e descobre objetos. Cria relações e atribui significados. Projeta nossas fantasias, evoca nossos sentimentos e provoca reações. Reagimos: fotografamos…

…A fotografia nasce da capacidade de maravilharmo-nos, de encontrar sentido, de deixarmo-nos tocar por aquilo que vemos…”

(trechos do texto: A linguagem fotográfica de Clóvis Loureiro)

Assim como na educação, para fotografar é preciso sensibilidade. O paralelo que traço entre as duas áreas está neste ponto.

Sem sensibilidade as fotos e o trabalho se tornam mecânico, sem emoção e na minha concepção de educação isso não é possível.

Olhar para o céu, observar a coloração, as nuvens, as formas e com a máquina registrar esse olhar me traz a mesma sensação de quando faço uma intervenção acertada com as crianças.

Para intervir é preciso observar, para fotografar também. Para atuar na educação é preciso estudo, empenho, tato, sensibilização e para fotografar também.

Além dessa ligação, uma pode estar a serviço da outra. Nos registros, no modo ver, nas apresentações, nos alimentos estéticos e assim por diante.

É só apurar o olhar…

Carla Zavatieri

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Say Goodbye

Dave Matthews Band


So here we are tonight,
you and me together
The storm outside, the fire is bright
And in your eyes I see
what's on my mind
You've got me wild
turned around inside
And then desire, see, is creeping
up heavy inside here
And know you feel the same way
I do now
Now let's make this an evening
Lovers for a night, lovers for tonight
Stay here with me, love, tonight
just for an evening
When we make
our passion pictures
You and me twist up
secret creatures
And we'll stay here
Tomorrow go back to being friends
Go back to being friends
But tonight let's be lovers,
We kiss and sweat
We'll turn this better thing
to the best
Of all we can offer, Just a rogue kiss
Tangled tongues and lips,
See me this way
I'm turning and turning for you
Girl, just tonight

Float away here with me
An evening just wait and see
But tomorrow go back to your man
I'm back to my world
And we're back to being friends
Wait and see me,
Tonight let's do this thing
All we are is wasting hours
until the sun comes up it's all ours
On our way here
Tomorrow go back to being friends

Go back to being friends
Tonight let's be lovers, say you will
And hear me call, soft-spoken whispering love
A thing or two I have to say here
Tonight let's go all the way then
Love I'll see you,
Just for this evening
Let's strip down, trip out at this
One evening starts with a kiss
Run away

And tomorrow
back to being friends
Lovers...love...lovers
Just for tonight, one night...love you
And tomorrow say goodbye


http://www.youtube.com/watch?v=VkjdA1TiI8s