quarta-feira, 30 de abril de 2008

Derretendo Satélites
Composição: PaulaToller / Herbert Vianna

Abro com as mãos, te deixo olhar
Te levo pra dentro devagar
Sempre venho aqui nesse lugar
Tomar xerez da tua boca
Provar o sal do mar, mostrar um verso
Provar um amor eterno
Onde a sua mão está agora?
A minha você sabe bem
Quanto mais tempo demora
Mais violento vem

Falando absurdos
Virando a noite
Perdendo senso
Derretendo satélites
Falando tudo
Voando a noite
Ouvindo estrelas
Derretendo satélites

Uma vez, dez, quinze, vinte, tanto faz
Não tenho mais nada pra fazer
Estou aqui pensando em você
Deixando a água correr
Provei o mar, mostrei um outro verso
Provei um amor eterno
Onde a sua mão está agora?
A minha você sabe bem
Quanto mais tempo demora
Mais violento vem, meu bem
Falando absurdos...
Falando tudo
Virando a noite
Um... dois... três, quatro,
cinco, seis, sete, oito...

Falando absurdos
Virando a noite
Perdendo senso
Derretendo satélites
Falando tudo
Voando a noite
Ouvindo estrelas
Derretendo satélites

segunda-feira, 28 de abril de 2008


LUMINOSO
Guardião dos mistérios do inconsciente.
Sonhos conturbados, fragmentos liberados.
Instinto, intuição, percepção...
Revela teus segredos do universo mais
denso e profundo.
Reflete tua visão da vida iluminada...
.
.

Toquinho meu!

Mais uma janela

Humm


Recebi da Carla, que além de ter o mesmo nome, tem o mesmo gosto que eu... Afinal, gosto é gosto e isso a gente não discute. ;)

domingo, 27 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008


Oração da Gestalt-Terapia

Eu faço minhas coisas
Você faz as suas
Não estou neste mundo
Para viver de acordo com as suas expectativas
E você não está neste mundo
Para viver de acordo com as minhas
Você é você
e eu sou eu
E se p or acaso nos encontrarmos
É lindo
Senão não há nada a fazer.

F. Perls

segunda-feira, 21 de abril de 2008

domingo, 20 de abril de 2008

:)
.
"Não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos."
(Ansel Adams)

Auto-retrato

terça-feira, 15 de abril de 2008

"Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
.
Há uma luz no túnel Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
.
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar"
Lanterna Dos Afogados
Os Paralamas Do Sucesso

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Crescente...


"As promessas começam a se cumprir logo após a Lua crescente em Câncer (12/4), quando tem início um dos períodos mais agradáveis e enriquecedores do ano. "

domingo, 13 de abril de 2008

Dedê!


Samba de Uma Nota Só
Composição: Tom Jobim / Newton Mendonça


Eis aqui este sambinha feito numa nota só
Outras notas vão entrar mas a base é uma só
Esta outra é conseqüência do que acabo de dizer
Como eu sou a conseqüência inevitável de você

Quanta gente existe por aí que fala fala e não diz nada,
Ou quase nada
Já me utilizei de toda a escala e no final não deu em nada,
Não sobrou nada

E voltei pra minha nota como eu volto pra você
Vou contar com uma nota como eu gosto de você
E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó
Acaba sem nenhuma fique numa nota só

segunda-feira, 7 de abril de 2008


Telhas, 1945
Thomaz Farkas.
Cama para solidão....

Escolhera viver só. Achava que estaria melhor consigo mesma do que com alguém que estivesse ali somente para passar o tempo. Acreditava na ciência, na lógica. Buscava um sentido. Pois tudo o que acontecia tinha de ter um porquê, mesmo que para ela fosse dificil compreender qual. Era cética. E mais: pagã, atéia e só. Era forte. Era fraca. Dependia. Do dia, dos porquês que encontrava pelo caminho, das contas que tinha a pagar e, principalmente, do ciclo menstrual que insistia em desregular o seu senso-de-humor. Vez ou outra, abria as janelas de casa e tinha uma dimensão maior de sua história. Via seu espaço e a mata ao redor: aquele silêncio fazendo cama para solidão; a certeza da segurança que vai além de chaves e fechaduras; a desesperança de qualquer visita ou mágoa sem aviso prévio. Assim era a menina: excessivamente só. Insistia na solidão, afinal, era muito mais tranquila a sobrevivência longe do convívio com as pessoas do mundo. Evitava a intimidade. Encontrava em curtas saudações uma maneira fácil e prática de lidar com as situações cotidianas. Por isso, esforçava-se ao esboçar expressões como: "Boa Tarde", "Como Vai?" e "Até logo". E era só. Nos momentos de crise, sentia-se melhor ao constatar que poderia, a qualquer momento, optar pelo abandono de si mesma. Fazia-se livre para se reinventar como melhor lhe conviesse. Sentia-se sorteada por ter direito às escolhas da vida e, dentre tantas, talvez a mais acertada tenha sido essa. Escolhera viver só. Achava mesmo que estaria melhor consigo própria do que com alguem que estivesse ali somente para ocupar um lugar no espaço.

http://www.mairaviana.blogger.com.br/

domingo, 6 de abril de 2008

E eu vou levando...


Vai levando

Mesmo com toda a fama,
com toda a brahma,
Com toda a cama,
com toda a lama.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa chama.

Mesmo com todo o emblema,
todo o problema,
Todo o sistema,
toda Ipanema,
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa gema.

Mesmo com o nada feito,
com a sala escura
Com um nó no peito,
com a cara dura
Não tem mais jeito,
a gente não tem cura
Mesmo com o todavia,
com todo dia,
com todo ia,
todo não ia.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando
A gente vai levando essa guia.

Mesmo com todo rock,
com todo pop,
com todo estoque,
com todo Ibope.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando esse toque.

Mesmo com toda sanha,
toda façanha,
toda picanha,
toda campanha.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa manha.

Mesmo com toda estima,
com toda esgrima,
com todo clima,
com tudo em cima.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa rima.

Mesmo com toda cédula,
com toda célula,
Com toda súmula,
com toda sílaba,
A gente vai levando,
a gente vai tocando,
a gente vai tomando,
a gente vai dourando essa pílula.