Filha de um pai que já foi, um dia, evangélico e de uma mãe católica, mas com uma queda para o espiritismo.
Quando nasceu, diferente da grande maioria, não foi batizada.
Cresceu no meio de várias crenças. Chegou a querer acreditar em algo, pois achava que era mais fácil enfrentar os obstáculos da vida tendo fé em algum Deus.
Estudou, leu livros e por curiosidade foi a alguns lugares.
Quando pequena sua avó a levou na igreja, uma evangélica. Ela era muito pequena e chorou até tirarem ela de lá. Também colocaram a menina do lado da banda! Do lado da bateria! Que idéia de girico!
Acompanhava sua mãe algumas vezes em outra igreja, a católica. Ouvia tudo com atenção e achava aquele discurso do padre um tanto estranho, mas via beleza na igreja. O espaço, as cores, a figuras, as pessoas...
Mais velha, foi com uma amiga à outra igreja evangélica. Era uma data especial. O noivado da amiga. Também achou bonito o carinho e o calor que vinha das pessoas que estavam ali. O espaço não era nada bonito. Aquela igreja em especial não tinha muitas verbas, diferente de outras.
Foi em Casas Espíritas, ouviu muito. Achou bonito o discurso. Parecia que as falas tinham sentido. Mas depois de um tempo, descobriu que por detrás daquilo tudo, a idéia era a mesma que a das outras doutrinas.
Leu um pouco sobre outras crenças. A Logosofia, o Budismo, o Espiritismo e suas “vertentes”, a Bíblia, mas, cansou de ler.
Queria muito acreditar em algo, participar de uma doutrina, compartilhar esse sentimento de fé, de crença. Mas percebeu que isso não estava no seu “pacote”.
Ela não aceitava as frases: “Deus quis assim!”, “Você nasceu para trabalhar essas coisas, seu espírito precisa evoluir.”, “ Deus está testando a sua fé!”, “Deus escreve certo por linhas tortas.”. Não aceitava e não gostava nem um pouco. Aliás, até hoje isso a incomoda.
Com tudo isso, descobriu que tinha um sentimento de fé. Uma fé que muitas pessoas não têm. A fé em si mesma.
Pena que não exista nenhuma ceita venerando ela, isso iria fazer muito bem ao seu ego. Mas, quer saber, ela anda com fé e essa não costuma falhar. Ela acredita e aposta nela mesma.
E mesmo assim, ainda fica curiosa sobre esse sentimento, principalmente quando é coletivo e não deixa de achar bonito e interessante, a força e a união que ele promove, mesmo sabendo que nem sempre é usado de boa fé.
Ah, fé!
Quando nasceu, diferente da grande maioria, não foi batizada.
Cresceu no meio de várias crenças. Chegou a querer acreditar em algo, pois achava que era mais fácil enfrentar os obstáculos da vida tendo fé em algum Deus.
Estudou, leu livros e por curiosidade foi a alguns lugares.
Quando pequena sua avó a levou na igreja, uma evangélica. Ela era muito pequena e chorou até tirarem ela de lá. Também colocaram a menina do lado da banda! Do lado da bateria! Que idéia de girico!
Acompanhava sua mãe algumas vezes em outra igreja, a católica. Ouvia tudo com atenção e achava aquele discurso do padre um tanto estranho, mas via beleza na igreja. O espaço, as cores, a figuras, as pessoas...
Mais velha, foi com uma amiga à outra igreja evangélica. Era uma data especial. O noivado da amiga. Também achou bonito o carinho e o calor que vinha das pessoas que estavam ali. O espaço não era nada bonito. Aquela igreja em especial não tinha muitas verbas, diferente de outras.
Foi em Casas Espíritas, ouviu muito. Achou bonito o discurso. Parecia que as falas tinham sentido. Mas depois de um tempo, descobriu que por detrás daquilo tudo, a idéia era a mesma que a das outras doutrinas.
Leu um pouco sobre outras crenças. A Logosofia, o Budismo, o Espiritismo e suas “vertentes”, a Bíblia, mas, cansou de ler.
Queria muito acreditar em algo, participar de uma doutrina, compartilhar esse sentimento de fé, de crença. Mas percebeu que isso não estava no seu “pacote”.
Ela não aceitava as frases: “Deus quis assim!”, “Você nasceu para trabalhar essas coisas, seu espírito precisa evoluir.”, “ Deus está testando a sua fé!”, “Deus escreve certo por linhas tortas.”. Não aceitava e não gostava nem um pouco. Aliás, até hoje isso a incomoda.
Com tudo isso, descobriu que tinha um sentimento de fé. Uma fé que muitas pessoas não têm. A fé em si mesma.
Pena que não exista nenhuma ceita venerando ela, isso iria fazer muito bem ao seu ego. Mas, quer saber, ela anda com fé e essa não costuma falhar. Ela acredita e aposta nela mesma.
E mesmo assim, ainda fica curiosa sobre esse sentimento, principalmente quando é coletivo e não deixa de achar bonito e interessante, a força e a união que ele promove, mesmo sabendo que nem sempre é usado de boa fé.
Ah, fé!
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P.S. Ela não escreve tão bem, mas, como tem fé, sabe que quando crescer sua escrita vai ser perfeita.
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