quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

HAPPY NEW YEAR


"...Roda mundo, roda gigante;
Roda moinho, roda pião;
O tempo rodou num instante;
Nas voltas do meu coração..."


terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Olhar

verbo transitivo

1. fixar os olhos em; observar; mirar
2. fazer por ver
3. estar voltado para; encarar
4. pesquisar; examinar
5. considerar; contemplar; ponderar
6. reparar em
7. velar; vigiar


verbo intransitivo


1. dirigir a vista
2. estar na direcção (de)
3. atender; considerar
4. ocupar-se (de)
5. importar-se
6. dispensar benevolência


verbo pronominal

mirar-se

nome masculino

1. aspecto dos olhos
2. acto de fixar os olhos em
3. modo de fixar os olhos em
4. olhado;


olhar para a frente pensar no futuro;
olhar por cuidar de, proteger;
não olhar para trás não hesitar;
olhe! exclamação que serve para chamar a atenção


(Do lat. *adoculáre, de ad+oculáre, «dar vista a; esclarecer»)

http://www.infopedia.pt

JUMP

Philippe Halsman





“ ... o importante é que a reflexão seja um instrumento dinamizador entre prática e teoria. Porém, não basta pensar, refletir, o crucial é fazer com que a reflexão nos conduza à ação transformadora, que comprometa-nos com nossos desejos, nossas opções, nossa história.”

“Mediados por nossos registros armazenamos informações da realidade, do objeto em estudo, para poder refleti-lo, pensá-lo e assim aprendê-lo; transformá-lo; construindo o conhecimento antes ignorado.”

Madalena Freire

Blog: Ingrediente sem Receita

sábado, 27 de dezembro de 2008

“Fotografar e desenhar - fazendo um paralelo - a fotografia é, para mim, a impulsão espontânea de uma atenção visual perpétua, que capta o instante e sua eternidade. O desenho elabora por sua grafologia o que a nossa consciência captou daquele momento. A fotografia é uma ação imediata; o desenho uma meditação”

Henri Cartier- Bresson

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

"A minha paixão nunca foi pela fotografia "em si mesma", mas pela possibilidade, ao esquecer de si mesmo, de registar numa fracção de segundo a emoção propiciada pelo tema e a beleza da forma, quer dizer, uma geometria despertada pelo que é oferecido.
O disparo fotográfico é um dos meus blocos de esboços. "

Henri Cartier-Bresson





segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Blackbird - The Beatles

Blackbird singing in the dead of the night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise.

Blackbird singing in the dead of the night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird singing in the dead of the night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arive
You were only waiting for this moment to arive
You were only waiting for this moment to arive.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Fotografia e memória - Lendo fotografias
Por Yuri Bittar
http://www.yuribittar.com

O que a foto mostra? A fotografia mostra os objetos, pessoas e lugares presentes na cena, sua relação espacial, cores, formas e luzes. Isso é o que ela mostra e é muito diferente do que ela diz. Então o quê uma fotografia nos diz?
O que ela nos diz depende do nosso repertório, dos nossos conhecimentos, da nossa intenção para com a imagem, da nossa disposição em prestar atenção á foto, enfim, é algo que se constrói entre nossa mente e a imagem. A legenda ainda, se houver, é outra informação. A legenda não é uma verdade. Ela é o que foi escolhido para ser dito.

O que a foto não mostra? A foto não mostra quem a fez, como, por que, com que equipamento, em que condições, ás vezes nem quando ou onde.

O que a foto dá a entender? Parte do que ela não mostra podemos supor. Pelo cenário podemos supor o local, a época. Pelas características da imagem podemos imaginar o equipamento e até que fez a foto e sob qual intenção.

Ao estudar uma imagem devemos saber para quem ela foi feita, para quê ela deveria ser vista e o que ela impactou sobre quem a observou, no seu contexto original. Ao examinarmos uma foto de cartão postal por exemplo, temos que entender como aquela imagem foi vista na época em que foi feita.

Mas é importante obtermos o maior numero de informações possível, pois uma imagem simplesmente jogada e sem informações pode nos dar pistas falsas. Segundo Cássia Denise Gonçalves, em seu artigo “O Nome das Coisas”, uma fotografia fora de seu contexto pode nos iludir, podemos ver uma representação diferente do que o autor da foto teve intenção de produzir, e diferente também do que viu o espectador original da foto.


(Para ler o texto completo entre aqui )

A Fotografia em Preto e Branco - Artigo de Yuri Bittar

A. Porque ainda se usa fotografia em preto-e-branco ?
A fotografia nasceu em preto e branco, ou preto sobre o branco, no inicio do século 19. Todos os princípios da fotografia foram descobertos ou desenvolvidos antes do surgimento da fotografia colorida.
Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram como o daguerrótipo, aproximadamente na década de 1830, até os filmes PB (preto-e-branco) atuais, houve muita evolução técnica, e diminuição dos custos. Os filmes atuais hoje têm uma grande gama de tonalidade, superior mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso as fotos feitas com filmes PB são superiores ás fotos coloridas “transformadas” em PB.
Com o surgimento dos filmes coloridos, popularizados a partir da década de 1960, muito se falou no fim da fotografia preto-e-branco. Mas nós sabemos que isso não aconteceu, e ainda hoje se usa muito a fotografia PB. Mas como ela sobreviveu? Porque ainda se tiram fotos em PB se existe filme colorido?
Alguns fatores que contribuíram para isso:
- a fotografia em PB se tornou uma opção artística
- os filmes PB tem maior riqueza de tons
- a falta de cor torna a imagem registrada mais distante do nosso olhar (colorido), o que facilita a busca de um registro além da realidade, ou de outra realidade. Seria a poesia fotográfica.
- a fotografia em PB facilita a abstração das imagens, o que nos permite criar algo que não é um registro, mas sim algo novo, algo por si mesmo.
- Uma fotografia PB dura mais tempo, aprox. 200 anos, contra 100 da colorida.
- a fotografia em PB e tornou um diferencial
- a fotografia em PB desperta saudosismo
- sem a presença das cores podemos perceber melhor as formas, expressões e tonalidades
- outros aspectos ainda poderiam ser destacados, já que cada um pode ver outros fatores.

B. Porque a fotografia em Preto-e-branco ainda é usada em casamentos?
Quando nos preparamos para casar, nos preocupamos muito em registrar esse dia tão especial e maravilhoso, por isso procuramos um fotógrafo. Mas não queremos fotos quaisquer, e não queremos fotos comuns, como aquelas que costumamos tirar nas férias ou em aniversários das crianças. Queremos fotos de qualidade, sensíveis, diferentes e originais. Por isso procuramos um
profissional.
Mas se queremos fotos que realmente se diferenciem que sejam “artísticas”, “jornalísticas”, românticas e sensíveis, poderemos pensar em fotos PB. Isso porque as fotos PB tem um clima mais atemporal, eterno, assim como esperamos que seja nosso amor. O casamento de certa forma deve ser em preto-e-branco, pois durará mais tempo, terá uma aparência que não envelhece, será
diferente, admirável e sensível, e poderemos prestar mais atenção á sua forma do que suas cores. Você já reparou como as fotos em preto-e-branco transmitem mais emoção? A falta de for pode revelar outras coisas!


Yuri Bittar
Designer / Fotógrafo / Historiador
http://www.yuribittar.com
http://www.2communication.com

Texto retirado do site: Confederação Brasileira de Fotografia

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Navegando pela net, encontrei este flickr :Balakov .
O fotógrafo recriou clássicos da fotografia com Lego.







Em sua procura pelo eterno Claudia Andujar leva para suas imagens a compreensão, a angústia, os devaneios dos que aqui vivem em busca da verdade. Toda a continuidade de vulnerabilidade do Ser produz um som visual em movimento. O drama, os cortes, o modo de buscar o enquadramento, aliando razão e intuição, e os personagens se arredondam para falar de uma incessante busca pela compreensão. Há reflexos na fotografia de Andujar tanto quanto no pensamento de Brecht: "O destino do homem é o próprio homem."

texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Claudia_Andujar

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ah, o céu!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Essa Moça Tá Diferente - Chico Buarque

Essa moça tá diferente
Já não me conhece mais
Está pra lá de pra frente
Está me passando pra trás
Essa moça tá decidida
A se supermodernizar
Ela só samba escondida
Que é pra ninguém reparar
Eu cultivo rosas e rimas
Achando que é muito bom
Ela me olha de cima
E vai desinventar o som
Faço-lhe um concerto de flauta
E não lhe desperto emoção
Ela quer ver o astronauta
Descer na televisão
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Que ela só me guarda despeito
Que ela só me guarda desdém
Mas o tempo vai
Mas o tempo vem
Ela me desfaz
Mas o que é que tem
Se do lado esquerdo do peito
No fundo, ela ainda me quer bem

Essa moça tá diferente (etc.)

Essa moça é a tal da janela
Que eu me cansei de cantar
E agora está só na dela
Botando só pra quebrar

Mas o tempo vai (etc.)

Diabo no Corpo - Pedro Abrunhosa

CORPO!
COMO UM MAPA SAGRADO
EM TI DESENHO O PECADO
ESCREVO NO MUNDO
NO MEU CORPO...

COM UM TOQUE DIVINO
FAçO DA PELE O DESTINO
SENTE NAS MãOS
ESTE MEU CORPO
UMA ESTáTUA ARDENTE
E A CADA TOQUE TEU...

ATé A PASSARELA DEVAGAR
SE VAI ABRIR POR TI
E TODA A MúSICA QUE OUVIRES
IRá SER POR EXISTIRES
SEMPRE QUE DIGO:
UHUUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
OH! OH! OH!...

LEVA MEU CORPO
POR UM MOMENTO ETERNO
FAZES-ME A VIDA UM INFERNO
ESCONDO UM LOUCO
NO MEU CORPO
UM INFINITO PRAZER
POR ISSO:
"QU'EST-CE QU'ON VA FAIRE?".
Só TENHO TEMPO
PR'O O MEU CORPO
COMO UMA SOMBRA INQUIETA
E NESSA VOZ DISCRETA...

ATé A PASSARELA DEVAGAR
SE VAI ABRIR POR TI
E TODA A MúSICA QUE OUVIRES
IRá SER POR EXISTIR
SEMPRE QUE DIGO:
UHUUUUUU! AH! AH!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO...

UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
UHUUUUUU!
TENHO O DIABO NO CORPO
(TENHO O DIABO NO CORPO!)...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Umbigo

Composição: Lenine / Bráulio Tavares

Umbigo meu nome é umbigo
Gosto muito de conversar comigo
Umbigo meu nome é espelho
Não dou ouvidos nem peço conselhos
Umbigo meu nome é certeza
Só é real o que convém à realeza
Umbigo meu nome é verdade
Sou o dono do mundo e o rei da cidade

Umbigo meu nome é umbigo...
Umbigo meu nome é umbigo...

Eu sou mais eu! dê cá um close no narciso
Umbigo meu nome é umbigo
Me peça tudo, só não peça para ter juízo
Umbigo meu nome é umbigo
Não sei de nada além de mim: o amor é cego
Umbigo meu nome é umbigo
Vivo na sombra e água fresca do meu ego
Eu vou andando, e quem quiser que acerte o passo
Faça o que eu digo, e eu me concentro no que faço
Se um dia o mundo pegar fogo eu salto antes
E dou adeus a seis bilhões de figurantes
Umbigo meu nome é umbigo
Quem está contra mim também está comigo
Umbigo meu nome é guru
Eu caí do céu foi pra mandar em tu
Umbigo meu nome é umbigo
O mundo perde o freio, e eu nem ligo
Comigo só não vai quem já morreu
Umbigo meu nome sou eu

domingo, 14 de dezembro de 2008

Levitando...

Pendurada...



sábado, 13 de dezembro de 2008

Esta é a foto:

Este é o equipamento que o fotógrafo usa para fazer essa e outras fotos com líquidos:


O flickr do fotógrafo: http://www.flickr.com/photos/fotoopa_hs/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

(...) "Em princípio, a fotografia se distingue pelo fato de que a cada ponto da superfície-imagem corresponde um ponto que lhe é exterior. (...) Toda fotografia exibe - "por si própria" - um sistema de coincidências, e como se sabe, sobre estas coincidências repousa em última análise a possibilidade de experiência do mundo real. (...) Esta limitação artística da informação estética da fotografia espelha-se no fato de que, sempre que a fotografia proporciona efetivamente o belo artístico, ela o faz como belo artístico generalizado no sentido de forma e estrutura, ou, em termos hegelianos, como "eco" de uma beleza escolhida da natureza ou de um belo artístico escolhido. Enquanto que a pintura não possui necessariamente um problema do mundo exterior, podendo ser uma representação ou imitação de mundos possíveis, não meramente reais, a fotografia, em princípio, tem sempre que lidar com um "problema do mundo exterior". Existe sempre um mínimo, pelo menos um mínimo desse mundo exterior na fotografia; absoluta abolição do mundo lhe é impossível. (...) Será talvez a consciência desse fato que nos dá a impressão de que a novidade e a originalidade de uma informação estética, em síntese: sua surpreendente inovação, estão mais próximas, como princípio, na pintura do que na fotografia."
© Max Bense (Pequena Estética, 1971)

www.umpostalparaumamigo.blogspot.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2008




Fotos de Adriana Crispim

sábado, 6 de dezembro de 2008

Fotografia e educação

Há um tempo atrás ouvi que as pessoas aprendem através de diferentes canais. Cada um tem um sentido mais apurado, a visão para alguns, o tato, o olfato, a audição e a degustação para outros, é preciso identificar o canal de cada um para então ensinar. Uns são mais comuns, outros nem tanto e eu tenho levado isso para a sala de aula. Percebo alguns desses caminhos muito fortes entre as crianças e percebo em mim também. Canais que me sensibilizam e me fazem aprender, crescer.

O mais forte em mim é a visão. Há anos ouço de diferentes pessoas que tenho um jeito observador, que vejo muito além, mas também tenho um grande defeito: muitas vezes guardo esta observação só pra mim. Algo a ser trabalhado.

Mas esse olhar observador me levou para a fotografia. Fico fascinada com as formas, cores, luzes, contornos e possibilidades.

“A linguagem da fotografia é a linguagem do ver. Do visto. O que, afinal, um fotógrafo expressa é o seu modo de ver o mundo. E podemos ver com mais ou menos inteligência, com mais ou menos sensibilidade, com mais ou menos originalidade, mais ou menos espontaneidade.
Ver é um ato intencional e criativo, exige vontade e motivação interior. Geralmente os fotógrafos são pessoas que se deleitam com o ver. Ver com profundidade significa compreender…”

Encantada por essa linguagem, totalmente ligada ao olhar, comecei a fazer ligações entre as duas áreas, fotografia e educação.

Há 13 anos trabalho com Educação e há 13 anos sou fascinada pelo ato de educar, trabalhar com crianças, participar do processo de construção do conhecimento de várias pessoas e com isso, a cada ano que passa, vou crescendo, me transformando e aprendendo cada vez mais.

A minha paixão pela educação está entre muitas coisas, pelo olhar. Esse olhar de bruxo que nós temos, capaz de florescer ou murchar um aluno. Um olhar ora intuitivo e na grande maioria das vezes, e ainda bem que é assim, um olhar cheio de intenção.

No dia-a-dia da sala de aula o olhar está presente. É o instrumento fundamental para as intervenções, trabalhar as diferentes situações do cotidiano, sejam elas pedagógicas ou emocionais. É com olhar que damos o primeiro passo para o vínculo, é com o olhar que descobrimos o grupo, seus encantos e suas dificuldades, é com olhar, observação e tato que vivemos e convivemos com o outro.

“Não vemos, porém, apenas com os nossos olhos. Podemos fazê-lo com a totalidade do nosso ser. Ver é sempre dinâmico. Reconhece e descobre objetos. Cria relações e atribui significados. Projeta nossas fantasias, evoca nossos sentimentos e provoca reações. Reagimos: fotografamos…

…A fotografia nasce da capacidade de maravilharmo-nos, de encontrar sentido, de deixarmo-nos tocar por aquilo que vemos…”

(trechos do texto: A linguagem fotográfica de Clóvis Loureiro)

Assim como na educação, para fotografar é preciso sensibilidade. O paralelo que traço entre as duas áreas está neste ponto.

Sem sensibilidade as fotos e o trabalho se tornam mecânico, sem emoção e na minha concepção de educação isso não é possível.

Olhar para o céu, observar a coloração, as nuvens, as formas e com a máquina registrar esse olhar me traz a mesma sensação de quando faço uma intervenção acertada com as crianças.

Para intervir é preciso observar, para fotografar também. Para atuar na educação é preciso estudo, empenho, tato, sensibilização e para fotografar também.

Além dessa ligação, uma pode estar a serviço da outra. Nos registros, no modo ver, nas apresentações, nos alimentos estéticos e assim por diante.

É só apurar o olhar…

Carla Zavatieri

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Say Goodbye

Dave Matthews Band


So here we are tonight,
you and me together
The storm outside, the fire is bright
And in your eyes I see
what's on my mind
You've got me wild
turned around inside
And then desire, see, is creeping
up heavy inside here
And know you feel the same way
I do now
Now let's make this an evening
Lovers for a night, lovers for tonight
Stay here with me, love, tonight
just for an evening
When we make
our passion pictures
You and me twist up
secret creatures
And we'll stay here
Tomorrow go back to being friends
Go back to being friends
But tonight let's be lovers,
We kiss and sweat
We'll turn this better thing
to the best
Of all we can offer, Just a rogue kiss
Tangled tongues and lips,
See me this way
I'm turning and turning for you
Girl, just tonight

Float away here with me
An evening just wait and see
But tomorrow go back to your man
I'm back to my world
And we're back to being friends
Wait and see me,
Tonight let's do this thing
All we are is wasting hours
until the sun comes up it's all ours
On our way here
Tomorrow go back to being friends

Go back to being friends
Tonight let's be lovers, say you will
And hear me call, soft-spoken whispering love
A thing or two I have to say here
Tonight let's go all the way then
Love I'll see you,
Just for this evening
Let's strip down, trip out at this
One evening starts with a kiss
Run away

And tomorrow
back to being friends
Lovers...love...lovers
Just for tonight, one night...love you
And tomorrow say goodbye


http://www.youtube.com/watch?v=VkjdA1TiI8s

domingo, 30 de novembro de 2008

Reflexos


terça-feira, 25 de novembro de 2008



"É através da imagem do outro que cheguei a me conhecer e cheguei a entender o amor que nutro pela vida; a angústia de poder penetrar e captar o ser no seu íntimo; uma imagem que acaba de se refletir em mim".

Claudia Andujar

domingo, 23 de novembro de 2008

Max Sauco

Imagens manipuladas.






http://www.sauco.ru/
David LaChapelle





Análise temática

A temática de LaChapelle, além de única, é de tal forma peculiar que é facil reconhecer o seu trabalho em qualquer parte. No seu trabalho, o absurdo e o exagero de cores, formas, pessoas e situações é constante. LaChapelle cria um mundo estático onde tudo tem brilho e tudo o que compõe a imagem está a posar para e a servir a foto, desde os próprios modelos até um acessório aparentemente sem importância como uma cadeira ou a sebe de um jardim. Tudo, até ao mais ínfimo pormenor é pensado num enquadramento de David LaChapelle.

Praticamente todas as fotografias de Lachapelle contam como que uma história, visto que falam através de personagens que se encontram em situações muito peculiares. Todas essas personagens, têm algo de não-humano, como se fosse ascendência à perfeição através dos seus corpos incrivelmente brilhantes, poses e figuras perfeitamente esculpíveis, à semelhança das representações olímpicas da antiga grécia.

As imagens de LaChapelle estão carregadas de humor, ironia e surrealismo. Uma pessoa nua no meio de um campo verde, um glamoroso transplante facial, ou um catiçal de diamantes numa sala toda pintada de uma só cor berrante, são lugares-comuns no trabalho do norte-americano.

LaChapelle tem o invulgar hábito de colocar pessoas deslocadas no tempo e espaço, em situações opostas às do mundo real, ou no mínimo opostas às que nos habituamos a ver.

O sexo é também uma constante no trabalho de LaChapelle. LaChapelle implicita constantemente o sexo nas suas imagens, sem no entanto nunca o mostrar. Mesmo a nudez, sendo amiúde explícita, tem sempre um sentido estético extremamente apurado e uma razão de ser muito forte.

A temática de LaChapelle resume-se pois, a mostrar imagens inéditas ao nosso cérebro, imagens que, ainda que chegando a nós com referências de imagens anteriores, trazem uma frescura transportada pela habilidade de David LaChapelle de tornar a imperfeição de pessoas e objectos, perfeita.


Análise da composição da imagem

LaChapelle, é com toda a certeza um dos fotógrafos contemporâneos que mais trabalho dedica à fase da composição. Raramente as suas fotos são espontâneas, e quase sempre têm um elaborado trabalho de composição de cor e equilibrio dos vários elementos por detrás.

Por norma, as imagens de David LaChapelle, são extremamente preenchidas, e recheadas de todo o tipo de acessórios e adereços que sirvam a personagem que ele fotografa. Esses adereços nunca são deixados ao acaso, constituindo, por outro lado, um elemento fulcral para a narrativa da imagem.

As personagens das suas obras nunca se encontram muito longe da objectiva, estão sempre apenas longe suficiente para que todo o seu corpo possa comunicar com a imagem. LaChapelle, tem por isso uma predilecção por planos americanos e por planos gerais. Outra característica comum, é o uso regular da profundidade de campo, especialmente nas fotografias de exterior.

Nunca as personagens que integram as suas fotos se encontram numa pose amorfa, neutra, vertical. Ainda que estáticas, estas regularmente encontram-se abaixadas, dobradas, deitadas e muitas vezes com poses que se aseemelham às de um animal quadrúpede.

A confusão inicial transmitida pelas imagens do fotógrafo americano, é após algum tempo substituida pela curiosidade de decifrar todos os elementos que compõe a sua escrita visual. LaChapelle é mestre em ordenar e limpar o caos que invade o seu trabalho.

Análise Cromática

A cor é talvez o elemento mais essencial e mais marcante da fotografia de David LaChapelle. Tendo sido extremamente raras as vezes em que recorreu à imagem dessaturada, a complexa composição de LaChapelle é paralela à complexa composição cromática que marca a sua obra.

Através de uma série de artifícios, o fotógrafo transmite às suas imagens uma cor e uma luz inexistentes no mundo real. As suas imagens, puras fantasias da perfeição, são povoadas por relva absurdamente verde, corpos que estrapulam cor e luz, vestidos rosa-choque e paredes interiors de todas as cores fortes possíveis.

As suas imagens são ricas na saturação, intensas na luminosidade e constantes no contraste. A pele das suas personagens serve de mote para contrapor com a cor das paredes e objectos que a rodeiam. Não é so Jesus Cristo que nas suas representações emana luz, essa característica é uma constante de todas as personagens que alegremente centram as suas imagens. As cores quentes que caracterizam o seu trabalho, transmitem uma sensação de conforto a quem as vê, e uma vonta de participar daquele mundo impossível.


sábado, 22 de novembro de 2008

Denis Grzetic




quinta-feira, 20 de novembro de 2008


THE ROLLING STONES

domingo, 16 de novembro de 2008

CARTA A LOS ESTUDIANTES DE FOTOGRAFIA, escrito en 1923.

"Todos somos estudiantes, algunos lo son por mas tiempo que otros mas experimentados. Cuando dejéis de ser estudiantes, puede que dejéis de estar vivos en lo que concierne al sentido de vuestro trabajo. Por lo tanto hablo desde estudiante a estudiante. Quiero deciros, pues, que antes de dedicar tiempo a la fotografía (que por otro lado os tomara mucho) pensad hasta que punto es importante para cada uno de vosotros.

Si lo que realmente perseguís es pintad u otra cosa, entonces no fotografiéis, salvo que se trate de pura diversión. La fotografía no es un atajo para llegar a la pintura, para llegar a ser artista o para cualquier otra cosa. Por otro lado si la cámara y sus materiales os fascina y motiva vuestra energía y vuestro respeto, aprended a fotografiar. Descubrid primero que puede hacer esta cámara y estos materiales sin ninguna interferencia, únicamente con vuestra propia visión. Fotografiad un árbol, una maquina, una mesa, cualquier trasto viejo; hacedlo una y otra vez modificando la luz. Observad lo que registra vuestra película, descubrid los resultados que se obtienen con los distintos tipos de papel y gradaciones. Las diferencias de color que pueden obtenerse utilizando uno u otro revelador y en que forma estas diferencias cambian la expresividad de la imagen. El campo es ilimitado, inagotable, sin salir de las fronteras naturales del medio. En resumen trabajad, experimentad y olvidaros del Arte, del pictorialismo y de otras palabras en mayor o menor grado carentes de sentido.

Ved libros de autor, exposiciones, por lo menos conoceréis lo que han hecho los fotógrafos. Y observad también críticamente lo que se este haciendo en general y lo que cada uno de vosotros realiza ahora. Algunos han dicho que Stieglitz tenia fuerza porque hipnotizaba a sus modelos. Id y mirad lo que ha hecho con sus nubes; descubrid si sus poderes hipnóticos se extendían también sobre los elementos. Observad todas estas cosas. Ved que significan para vosotros; asimilad lo que podáis y olvidaros del resto. Sobre todo mirad las cosas que os rodean, vuestro mundo inmediato. Si estáis vivos significara algo para vosotros, y si os interesáis lo suficiente por la fotografía y sabéis como usarla querréis fotografiar ese significado.

Si permitís que la visión de otra gente se interponga entre el mundo y vuestra propia visión conseguiréis algo ordinario y sin sentido: una fotografía pictorialista. Pero si conserváis esta visión clara, conseguiréis algo que por lo menos será una fotografía con vida propia, al igual que un árbol o una caja de cerillas, siempre que creáis que estas cosas tienen vida propia. Para conseguir esto no existen atajos, ni formulas, ni reglas; únicamente en todo caso las que rigen la vida de cada uno. Sin embargo, es necesaria la autocrítica mas rigurosa y el trabajo constante. Pero primero aprended a fotografiar. Para mí esto constituye ya un problema sin fin. "

Paul Strand

do blog: Um postal para um amigo

sábado, 15 de novembro de 2008

Relatórios!!!



"Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir
Cantar uma Sabiá..."

domingo, 9 de novembro de 2008



Picasso fotografado por Robert Capa






Possuidor de uma personalidade complexa e fascinante, Picasso apresentava no entanto períodos prolongados de mau humor, fosse por problemas familiares, fosse por insatisfação com o seu trabalho. Nessas alturas era insuportável - nada estava bem para ele! - o que poderá explicar os seus relacionamentos pouco duradouros, especialmente com as mulheres. Todavia, demonstrava uma atitude generosa e tolerante para com outros artistas ou para com pessoas criativas de uma maneira geral; respeitava o seu trabalho e procurava não se intrometer.

Assim sendo, quando alguém o queria fotografar, ele seguia obedientemente as indicações do fotógrafo como que impressionado pela parafernália de tripés, câmaras e projectores que o rodeavam. Numerosas imagens do pintor espanhol foram produzidas através deste método por fotógrafos famosos como Robert Capa, Cartier-Bresson, Yosuf Karsh, David Seymour, Robert Doisneau ou Man-Ray que, pese embora a sua grande qualidade, reflectiam mais a personalidade do fotógrafo do que do retratado. Esta não foi, porém, a abordagem de Edward Quinn.


Edward Quinn começou por ser músico. Durante a segunda guerra mundial tornou-se piloto da RAF e, quando a guerra acabou, continuou a pilotar para a aviação civil. Nos anos 50' foi viver para a Côte d'Azur, já na altura local de lazer de inúmeras celebridades internacionais. Pensou então que talvez fosse boa ideia tornar-se repórter fotográfico... Em 1951, durante uma das suas reportagens, conheceu Picasso. Nas primeiras fotografias que tirou Quinn ficou voluntariamente aquém de certo limite, deixando o pintor trabalhar livremente sem necessidade de poses artificiais.

Picasso sentia-se à vontade com o fotógrafo e concentrava-se exclusivamente no trabalho esquecendo que estava a ser retratado. E assim, ao longo de mais de 20 anos, Quinn entrou na sua esfera privada, captando o homem que estava para lá do artista - a sua casa, as suas mulheres, os seus filhos, os seus amigos, os seus animais de estimação. Foi dos poucos a ter o privilégio de o fazer, conseguindo reunir o mais espantoso conjunto de imagens que se conhece do pintor. Picasso, por seu lado, nunca lhe pediu para ver as fotografias; sabia que, apesar do interesse jornalístico nele como "objecto", havia um código de ética escrupulosamente observado. Por isso se tornaram amigos.

sábado, 8 de novembro de 2008

Futuros Amantes
Chico Buarque

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você



Horst P. Horst

quarta-feira, 5 de novembro de 2008








René Maltête - 1930-2000 -