segunda-feira, 30 de junho de 2008

“A gente olha e pensa: Quando aperto? Agora? Agora? Agora? A emoção vai subindo e, de repente, pronto. É como um orgasmo, tem uma hora que explode. Ou temos o instante certo ou o perdemos, e não podemos recomeçar. O desenho é uma meditação, enquanto que a foto é um tiro. Você pode apagar um desenho e fazer outro, você não está lutando contra o tempo. Mas, com a fotografia, há um espécie de angústia constante, pelo fato de você estar presente em um momento que não mais se repetirá. Mas é uma angústia muito calma”.
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"Fotografar é uma questão de colocar o olho, o coração e a mente na mesma linha de visão”.
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Henri Cartier Bresson




“A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. É ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse fato expressão e significado".

Henri Cartier Bresson

terça-feira, 24 de junho de 2008



Andreas Feininger



domingo, 22 de junho de 2008





"O desafio é acreditar no futuro, apesar de tudo. "

sábado, 21 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O último pôr-do-sol
(Lenine)

A onda ainda quebra na praia,
Espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
pensando nós dois.

Eu lembro a concha em seu ouvido,
Trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
O último homem no dia em que o sol morreu

terça-feira, 17 de junho de 2008


Fotógrafos no parque.

domingo, 15 de junho de 2008

terça-feira, 10 de junho de 2008


Spring Song (Solange Gauthier), 1938


"O fascínio interminável pelas pessoas que fotografo está naquilo a que chamo a sua força interna. Faz parte do segredo de difícil descrição que se esconde dentro de cada um e a tentativa de captá-lo em filme tem sido o trabalho da minha vida."

Foi assim que o fotógrafo de retratos Yousuf Karsh descreveu o atrativo do seu trabalho. Adquiriu rapidamente a reputação de fotógrafo de retratos excepcionalmente talentoso, cuja clientela incluía indivíduos distintos da política, da ciência e das artes.

http://oseculoprodigioso.blogspot.com/

domingo, 8 de junho de 2008




(Tenho tanto sentimento)
Fernando Pessoa

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

sábado, 7 de junho de 2008

sexta-feira, 6 de junho de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008



“Em lugar de pintar pessoas, comecei a fotografá-las, e desisti de pintar retratos ou melhor, se pintava um retrato, não me interessava em ficar parecido. Finalmente conclui que não havia comparação entre as duas coisas, fotografia e pintura. Pinto o que não pode ser fotografado, algo surgido da imaginação, ou um sonho, ou um impulso do subconsciente. Fotografo as coisas que não quero pintar, coisas que já existem."

Por Man Ray

domingo, 1 de junho de 2008